Cristóvão Borges surpreendeu na escalação ao tirar do time o até então intocável Rafael Sobis para promover a entrada de Walter ao lado de Fred no ataque. Em campo, o que se viu foi um Fluminense superior ao limitado adversário por todo o primeiro tempo. Mesmo em casa, a Chapecoense mostrava muita dificuldade para criar jogadas.
Já o Tricolor, apesar de melhor, falhava no passe final e nas aproximações. Conca era o principal organizador e cumpria bem o seu papel. Carlinhos, pela esquerda, também aparecia como boa opção. As chances foram aparecendo, mas todas em finalizações de longa distância. Jean e Cícero passaram perto do gol. Bruno parou nas mãos do goleiro adversário. Na mais bonita delas, Walter arriscou de trás da linha do meio de campo vendo Danilo adiantado e o camisa 1 da Chapecoense precisou se virar para mandar a escanteio e não ser surpreendido. Fred, de cabeça e já no fim, também ameaçou.
O Fluminense voltou para o segundo tempo com uma substituição forçada: Bruno sentiu uma pancada e deixou o campo para a entrada do volante Edson, improvisado na lateral direita. Os primeiros minutos davam a impressão de que o ímpeto tricolor seria mantido, mas um velho mal voltaria a atormentar: a defesa. Quando Henrique cortou cruzamento rasteiro de maneira ridícula, Fabiano devolveu a bola na área de cabeça para o baixinho Camilo, às costas de Edson e acertou cabeçada fulminante, sem chances para Diego Cavalieri.
Atrás no marcador, o Tricolor não mostrou qualquer poder de reação e em nenhum momento chegou a ameaçar a vitória da Chapecoense. No fim, Carlinhos ainda foi expulso por reclamar de maneira veemente com o árbitro da partida. A fase tá difícil. O próximo jogo é no domingo, no Maracanã, diante do Sport.