O goleiro Diego Cavalieri convocou uma entrevista coletiva nesta quinta-feira e abriu o jogo sobre sua saída. Para o ex-jogador do Fluminense, não houve respeito nem profissionalismo e citou nominalmente o presidente Pedro Abad e o diretor esportivo da base, Marcelo Teixeira.

– Claro que você tem um sentimento ruim, até pelo fato de ter uma história no clube e uma conduta. Não teve profissionalismo nenhum da parte deles. Os responsáveis por tudo isso foram o presidente e o Marcelo Teixeira. Pode ser que tenha outras pessoas envolvidas, mas foram os dois. Se os caras tivessem ligado antes, jogado aberto no começo das férias seria de uma outra forma, até porque, como falei, estão no direito deles. A maneira como foi e a data me deixaram muito triste e chateado. Sei quem são os responsáveis por isso, mas o amor ao clube e o respeito com a torcida e funcionários tenho uma gratidão enorme, não abala em nada. Mas estamos vendo como estão ocorrendo as coisas no Fluminense. A chateação foi pela data e a maneira que foi. Sem respeito e profissionalismo nenhum – declarou Cavalieri, que buscará seus direitos na Justiça e descarta sentar à mesa com Abad e Teixeira:

 
 
 

– Eles foram muito diretos comigo. (Marcelo Teixeira) Me ligou falando que eu estava fora e que era para marcar um dia comigo para fazer a rescisão. A partir desse momento, tomei minhas providências. Então, hoje não tem possibilidade de sentar e conversar, principalmente pelas pessoas que estão no comando hoje. Já vem cometendo muitos erros e com eles lá é difícil. Não tem respeito nenhum. A maneira que foi, o dia que foi, a desvalorização como profissional. Estou atrasado porque estão todos treinando. Sempre tive uma conduta muito ética e profissional com eles e não foi recíproco. Hoje não sento mais para conversar.