Diniz admite que time não começou o ano jogando bem (Foto: Lucas Merçon e Marcelo Gonçalves - FFC)

Na entrevista coletiva após a vitória do Fluminense por 2 a 0 sobre o Sampaio Corrêa, nesta quarta-feira, no Maracanã, e consequente classificação para as oitavas de final da Copa Betano do Brasil, Mário Bittencourt anunciou a renovação de contrato de Fernando Diniz. O técnico assinou vínculo até o fim de 2025. Situação essa muito comemorada pelo treinador, que vive sua segunda passagem no comando tricolor desde 2022.

— Estou honrado. Desde a primeira vez que estive aqui, fui acolhido muito bem. Em 2019 também. Agora com a coisa mais harmônica e estruturada, conseguimos coisas importantes num trabalho de muitas mãos. O presidente entrega muito ao clube. É apaixonado pelo clube, competente e audacioso. Essa interlocução com a torcida, quem trabalha com futebol, tem de procurar passar informações melhores e não deformar a opinião da torcida. Em termos de resultados, se olhar racionalmente, temos trabalhado muito após o título da Libertadores e vice mundial, tem a questão difícil de voltar. Não tem como aproveitar muito. Tem que aproveitar trabalhando e melhorando. O Fluminense está pegando outro espiral de subida. Internamente eu percebo isso. Dos últimos cinco, empatamos um, vencemos três e perdemos fora de casa. Em condições normais, era pra gente ganhar aquele jogo do Atlético. E também não jogamos para perder pro São Paulo. Poderiam ter sido quatro vitórias e um empate. Começamos sim a temporada mal, fizemos jogos abaixo da crítica e temos sim de ser criticados por isso – disse, prosseguindo:

 
 
 

— Ano passado, quando enfrentamos o Sporting Cristal (na última rodada da fase de grupos da Libertadores) e passamos, a gente não estava encantando. Aí começaram a sair notícias que tinha problema de relacionamento, teve torcida protestando. A torcida é o coração, nosso principal craque. Quanto mais eles vêm e nos incentivam, ficamos mais fortes. Trabalho e dedicação de todo mundo, pode ter certeza. Me motiva todo dia vir trabalhar, ainda mais quando joga bem e ganha e a torcida sente orgulho do time, isso é um prazer que não tem preço. Eu sou muito feliz trabalhando no Fluminense. A minha família, que mora em São Paulo, também fica feliz. A gente consegue suportar essa distância. Quero fazer melhor do que fiz até agora para seguirmos conquistando. Essa é a intenção de todos nós.