(Foto: Marcelo Gonçalves/FFC)

Em entrevista coletiva após a vitória do Fluminense sobre o Al-Ahly (EGI), pela semifinal do Mundial de Clubes, o técnico Fernando Diniz comentou sobre a diferença do poder econômico entre os europeus e os clubes sul-americanos. O Tricolor vai encarar o Manchester City (ING) na decisão do torneio.

– Os times sul-americanos não ganharem desde 2012 passa pelo poder financeiro. Eles levam os melhores para o continente. Isso acontecendo por muito tempo acaba gerando um desnível. O que explica é o desnível financeiro. Não acredito que seja porque evoluiu demais. Em seleções seriam outros aspectos, mas as seleções também acabam se beneficiando. Mas quando você faz isso por 20 ou 30 anos, os países acabam evoluindo por estarem jogando com os melhores e contra os melhores – disse ele, acrescentando em seguida:

 
 
 

– Desde que comecei minha carreira, e levo isso para minha vida, é de não submeter o que está acima de nós e isso te estimular a sonhar. É um estímulo a mais pegar isso e tentar fazer o melhor. Sabemos da diferença que tem, da qualidade dos adversários, inclusive do Al Ahly, que é um time muito bom. Temos que buscar sempre ampliar os nossos limites. As coisas mais subjetivas que não conseguimos ponderar e que o dinheiro também não consegue mensurar, que é a fé, trabalho, generosidade, humildade e solidariedade… Esses aspectos e valores temos de ter em alta conta para termos sucesso. E tenho uma aposta grande nesse sentido porque minha vida no futebol é meio para desenvolver esses valores. Vamos procurar entregar isso ao máximo e o que tiver de melhor para nossa torcida – encerrou Diniz.