(Foto: Lucas Merçon/FFC)

O etarismo no Fluminense é um assunto que costuma ser pauta nas redes socias e até mesmo nas mesas redondas dos jornalistas. Para o técnico tricolor, parte da imprensa faz troça com a média de idade do elenco do atual campeão da Libertadores e da Recopa.

– Isso é uma bobagem, uma falta de respeito e de inteligência. E os caras não param. Ano passado ganhamos a Libertadores com o time mas velho da história, com média de idade mais alta. E ganhou jogando melhor que todo mundo mesmo, ganhando de times tradicionais, celebrando no Maracanã. No Mundial foi vice-campeão. É um presente para o futebol brasileiro contar com Marcelo, Douglas Costa e Renato Augusto. Mais Cano, Ganso, Fábio, Felipe Melo…a maioria deles jogadores de Copa do Mundo. Os caras têm uma certa idade, mas o que temos tentado oferecer são as condições de gostarem de estar aqui. São caras de outro nível. O que podemos oferecer é o prazer da convivência, de jogar futebol de novo, a construção de um ambiente que facilite e que eles gostem de estar aqui. O povo gosta da chacota. Boa parte da imprensa gosta da chacota, de like, de sorriso fácil. Não gosta da verdade mesmo, a função do jornalista, que é apurar. Eles gostam de fazer comentários bobos, palhaçada e tal…Mas aqui não entra. Procuramos ter um trabalho cada vez mais com profundidae. Ninguém vai jogar bola eternamente. Se estão aí é porque têm condições. São tecnicamente acima da média.