Diniz comandou o Fluminense na temporada de 2019 (Foto: Mailson Santana - FFC)

O trabalho de Fernando Diniz à frente do Fluminense rendeu elogios e também críticas um pouco negativas. Demitido recentemente em virtude dos maus resultados no Campeonato Brasileiro, o técnico fez um balanço de sua passagem no Tricolor. Ele comentou desde o sistema de jogo, ao bom aproveitamento de jogadores pouco conhecidos e também admitiu pensar no que tem a melhorar para as próximas oportunidades em outros clubes.

– Principal responsável sou eu de fazer os resultados aparecerem. Mas como eu não acho que no futebol o único número que interessa é o resultado final. Tem outro resultado que me interessa muito: a melhora dos jogadores. No Fluminense, pegamos jogadores pouco conhecidos aqui no Brasil, três deles eram pra ser convocados para a seleção olímpica (Allan foi e Caio Henrique e Nino estão na mira – não foram porque a CBF optou, junto ao técnico André Jardine, levar apenas um jogador por clube para não causar prejuízos no Campeonato Brasileiro). Pegamos jogadores da base, João Pedro, Marcos Paulo e Miguel. Pegamos o Matheus Ferraz que nunca tinha tido muito sucesso em clube grande e virou ídolo da torcida do Fluminense. Isso mostra que o trabalho está dando certo. Infelizmente, não conseguimos converter em gols as variações que tivemos em jogos do Brasileiro. Uma hora vai aparecer. Acho que os meios têm de justificar os fins. Os resultados que não apareceram me fazem refletir mais sobre o que deu errado. Então vou trabalhar para melhorar mais no próximo trabalho a desenvolver – disse.