(Foto: Rodrigo Ferreira/CBF)

Por uma série de fatores, a contratação de Fernando Diniz para ser técnico interino na seleção enquanto segue com o trabalho no Fluminense gerou questionamentos. Um deles diz respeito ao possível conflito de interesses na hora das convocações. O treinador, por exemplo, pode chamar jogadores tricolores e de rivais às vésperas de rodadas importantes no Campeonato Brasileiro, desfalcando a própria equipe ou adversários. Como fica em relação a isso? Tudo normal e tranquilo, segundo o próprio comandante.

Em entrevista coletiva concedida, Fernando Diniz garantiu que a ética sempre o pautou e continuará desta maneira enquanto acumular os cargos.

 
 
 

— A ética tem a ver com as pessoas que vão tomar as decisões. Se pensarem que eu vou ter conflitos de interesses, estão me pré-julgando como uma pessoa sem ética. Construí minha carreira como treinador bem parecida com o que foi como jogador. O que me incomodava era o que pensavam sobre o jogador. Era o que jogava bem julgado como boa pessoa e o contrário com os que não iam bem. Essa questão me incomodava quando jogava. Eu passei a ser treinador assim, sem fazer estágio. Futebol não está acima da ética. Temos de colocar as coisas boas da vida no futebol. Não farei uma coisa estando no Fluminense que eu não faria se não estivesse. A ética e senso de justiça que eu tenho é que vão pautar as minhas decisões. Estou tranquilo. Nesse ponto a CBF apontou na pessoa certa – afirmou.