(Foto: Caio Filho)

Uma das lideranças do grupo “Unido e Forte”, que apoiou o presidente Pedro Abad até o mês passado, o vice-presidente financeiro do Fluminense, Diogo Bueno, deu uma extensa entrevista ao portal Globo Esporte. Dentre outros temas, ele analisou o balanço financeiro parcial de 2017, divulgado pelo Flu e fez críticas à Flusócio.

– Prefiro esperar o balanço completo, até para não especular. Nossa principal questão a ser apresentada é que o déficit que será apresentado é parecido com o déficit orçado em 2017. O que, por si só, mostra que quando assumimos em 2017 e fizemos um primeiro orçamento, com auxílio da Ernst & Young, nós não estávamos equivocados. Esse déficit envolve principalmente custeio operacional em função de uma folha muito elevada, dívidas que foram contraídas, mas não foram amortizadas com receitas extraordinárias que o Fluminense teve, como venda de Kennedy, Gerson – esse dinheiro não foi usado para abater dívidas, mas para o custeio do clube. Nós herdamos uma situação de descalabro financeiro total. O responsável disso é o grupo político que comandou o Fluminense de 2011 a 2016. Esse é o caos – disse.