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O presidente Pedro Abad decidiu deixar o cargo no Fluminense e convocou uma Assembleia Geral para mudar o estatuto e antecipar as eleições, previstas para novembro de 2019, para o início do ano. Porém, a decisão encontrou resistência na oposição. Diogo Bueno, ex-vice de finanças da gestão de Abad, é contra a alteração e defende a renúncia do atual mandatário.

– Há um consenso entre todas as forças políticas do clube de que tem de haver novas eleições. Todos querem, inclusive o atual presidente. A gente tem certeza de que é o sócio que deve eleger o presidente e definir o futuro do Fluminense. A nossa divergência é sobre a maneira que isso deve ser feito – disse Bueno.

 
 
 

Diogo Bueno, que é um dos representantes da coalizão “Fluminense Unido e Forte”, defende a necessidade de dar ao sócio o direito de definir o futuro do clube. Porém, no entendimento do ex-vice de finanças, a mudança no estatuto é um desrespeito às atuais regras eleitorais e representam um risco ao clube.

– Queremos um presidente novo o mais rápido possível. E queremos ter a perspectiva de não passar uma imagem ao mundo externo de que se pode quebrar as regras eleitorais a qualquer momento no Fluminense. Isso seria muito ruim, uma mensagem ruim a empresários, investidores, patrocinadores e até a jogadores – explicou.

– Hoje já se tem a informação de que o presidente Abad deseja deixar o cargo. Então, o presidente do Conselho Deliberativo, o Fernando Leite, ao cumprir o estatuto, convocaria novas eleições. Ele já se manifestou a respeito disso, de que vai cumprir o estatuto. Se isso ocorresse, teríamos novas eleições em 15 de fevereiro – concluiu.

No início deste ano, Diogo Bueno deixou a gestão de Pedro Abad ao renunciar ao cargo ao lado de outros vices do grupo, como Cacá Cardoso (geral), Miguel Pachá (jurídico), Idel Halfen (marketing) e Sandor Hagen (governança).