Mário lembra que outros presidentes também têm características de estarem juntos de seus times (Foto: Lucas Merçon - FFC)

O clima entre Cacau Cota, diretor de relações exteriores do Flamengo, e Mário Bittencourt, esquentou na reunião online entre os clubes do Rio de Janeiro na última segunda-feira. O Rubro-Negro, assim como Ferj e demais agremiações, exceto o Tricolor e o Botafogo, é defensor do recomeço do Campeonato Carioca em meio à pandemia do novo coronavírus. O dirigente rival, inclusive, partiu para o ataque contra o mandatário do Flu.

— Não sei a serviço de quem o Mário (Bittencourt) está. É um cara inteligente, advogado esportivo e trabalhista notório. Chegou à presidência do Fluminense por esse trabalho. Um cara de sucesso na vida profissional. Mas o Flamengo vai ser representado institucionalmente e não vai deixar ninguém falar mais alto em uma reunião. Ele vai respeitar o Flamengo, sim. Isso é assunto encerrado. A reunião já tinha mais de 3h, chegou a 4h com ele toda hora pedindo a palavra. Eu pedi que votassem a pauta da reunião. Vota sim ou não e ganha a democracia — iniciou Cacau Cotta:

 
 
 

— Eu fui duro como deveria ser representando a instituição. Defendi as ideias que o Flamengo tinha naquele momento. Não sei o que o Mário está representando, o intuito dele, ele desde o inicio é contra tudo e contra todos e não tem argumento técnico. O Flamengo dá uma aula no mundo inteiro na parte de medicina esportiva, fazendo exame nos atletas. Está fazendo, junto com a Ferj, um cronograma de volta gradual do esporte, com segurança. Que fique claro, o Flamengo tem sensibilidade, sim, tem trabalhos sociais importantes, e não entendi o que o Mário quer. Mandou uma carta pra Ferj tentando cancelar alguns intens a reunião, quem vai decidir isso é o Marcelo Viana e o Rubinho. Tenho certeza que vai prevalecer a maioria.

Cacau ainda seguiu fazendo acusações, insinuando, inclusive, que no Fluminense o costume é resolver as situações na esfera jurídica.

— Tem uma pessoa que é contra tudo e contra todos os tempos. Não dá para entender ao que ele está a servindo. Talvez porque o Fluminense está acostumado a resolver as coisas na parte jurídica. É da origem dele. A bola está com a Ferj. Eu espero que não chegue nesse ponto e que o Mário entenda que não é mais o advogado do Fluminense, hoje ele é presidente do Fluminense e tem que ver como um todo. Que se resolva no diálogo, dento do campo – disse.