Marco Manso, diretor do Samorin (Foto: Paulo Brito/NETFLU)

Marco Manso, diretor esportivo do STK Fluminense Samorin, concedeu entrevista exclusiva ao NETFLU. Na conversa, abordou temas distintos e no primeiro deles, falou sobre a administração da filial tricolor na Europa. Enriquecimento cultural e tático são as prioridades.

– Dentro das perspectivas, das circunstâncias, é um prazer estar podendo dar minha colaboração de um projeto tão grandioso e valioso na questão histórica. A base desse projeto é buscar uma oportunidade daqueles estudantes que estão saindo de Xerém a fazer uma graduação na Europa. Se levarmos para o lado educacional, já é um grande resultado. A transição está sendo natural. Vivo na Europa há 20 anos, não deixei de ser brasileiro, mas tudo que foi aprendido na experiência de vida tem nos ajudado na execução desse projeto do Fluminense, que não tem muito segredo. É ser profissional, dedicado e seguir a linha elaborada. Se você quiser uma vida bem tranquila, não venha trabalhar no futebol, seja no futebol brasileiro ou europeu. Esse projeto do Fluminense em Samorin não foge disso. Se alguém achar que é as mil maravilhas, não é assim, não. É adrenalina no dia a dia. Demos muito passos. A infraestrutura melhorou bastante, a mentalidade e o cuidado que temos é não deixar cruzar as linhas para não perder o foco. Temos um grande cuidado de o garoto que sai do Rio não perder a técnica e a improvisação do talento brasileiro, focando na disciplina tática do europeu. Não estamos esperando um eslovaco se transformar no próximo astro do Brasil. Somos muito pés no chão nisso – explicou.