Diretor geral conta bastidores de acerto com o Flu e elogia Abad: “Vi que era diferente”

Marcus Freire foi indicado por uma das maiores empresas de contabilidade do mundo

Foto: Edgard Maciel de Sá - Globoesporte.com

Marcus Vinícius Freire fechou com o Fluminense por indicação da empresa Ernst & Young uma das “Big Four”, nomenclatura utilizada para se referir às quatro maiores empresas contábeis especializadas em auditoria e consultoria do mundo. Ele contou os bastidores do acerto e enalteceu o presidente tricolor, Pedro Abad.

– Há quatro meses, o Rangel, da Ernest & Young, me perguntou sobre interesse em trabalhar em futebol. Pensava nisso, mas do outro lado da mesa, associado a um fundo. Ele disse que tinha um clube que queria profissionalizar, buscava um CEO. Perguntou se poderia me indicar ao presidente. Até ali, com a minha afirmativa, não sabia que era o Fluminense. Marcamos uma reunião na empresa para não dar bandeira. Conheci o Abad. Aí, começou. A minha decisão foi baseada nas duas pessoas, na EY, uma empresa que me ajudou no COB. E depois o Abad. Nesse primeiro dia, ficou marcado que ele era diferente de tudo que eu ouvia sobre o futebol. Havia um ranço sobre a forma de lidar com o futebol. E vi que o Abad era diferente – disse Marcus, que, em seguida, explicou a adjetivação ao mandatário do Flu:

 
 
 

– Ele me falou que era auditor da Receita Federal, que não podia se licenciar. Ele disse que precisava e acreditava no diagnóstico da EY. Falou que precisava de um executivo, que estava falando com outras pessoas. Conversamos por umas três horas. Foi legal. Na primeira vez que ele me viu, falou que era uma honra estar comigo. Ele disse que, quando era moleque, ele tem dez anos a menos do que eu, que torcia muito por mim. Ele foi simples e direito.