O Fluminense estreou no Campeonato Carioca no último sábado, contra o Volta Redonda, no Maracanã. Porém, a partida ficou marcada pelo prejuízo que o clube teve no estádio: cerca de R$ 289 mil de déficit. Em entrevista ao programa Seleção SporTV, nesta quarta-feira, o diretor geral Fernando Simone explicou a situação.

– Esse resultado, às vezes, não é tão ruim quanto parece no borderô. Temos outras receitas que devem ser consideradas. Nós tivemos prejuízo nesse jogo sim, com certeza. É um custo alto para nós podermos mandar jogos aqui no estado. Temos poucos estádios no Rio que podemos utilizar. Se eu sair do Maracanã eu tenho poucas opções onde o Fluminense pode jogar. Para o critério técnico, lá é o melhor estádio para a gente jogar – disse o dirigente.

 
 
 

No primeiro jogo do Campeonato Carioca, o Fluminense teve prejuízo de R$ 289.986,84. As despesas no Maracanã chegaram a R$ 446.402,84, incluindo R$ 100 mil do aluguel e um custo operacional de R$ 183.137,00. Em 2018, dos 24 jogos realizados no local, 19 tiveram déficit. Ao todo, o clube acumulou um saldo negativo de R$ 4,5 milhões atuando em casa, sendo praticamente R$ 3,5 milhões no palco da estreia.

O Fluminense volta a campo nesta quinta-feira, contra o Americano, às 21h30, em Bacaxá, pela segunda rodada da Taça Guanabara. O próximo compromisso no Maracanã será no domingo, dia 27, contra a Portuguesa-RJ, às 17h, em partida que marcará a estreia do terceiro uniforme.

Desde abril de 2017 o Maracanã virou um problema para o Fluminense. Além da média de público não ser boa, uma determinação do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro alterou o contrato original entre o clube, Consórcio e Governo do Estado, aumentando os custos para o Tricolor.