Peter Siemsen diz que Ferj coage pelo dinheiro (Foto: Photocamera)
Peter Siemsen diz que Ferj coage pelo dinheiro (Foto: Photocamera)

A briga política entre Fluminense e Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) tem um episódio novo a cada dia. Em clima ruim, a entidade cobra do Tricolor duas dívidas. Pelo lado do clube, há o reconhecimento de uma, mas contestação de outra.

O Fluminense admite dever à Ferj uma quantia de R$ 208 mil por conta de prejuízos em seis jogos do Campeonato Carioca e um da Copa do Brasil. Os valores estão discriminados em notas de débitos da Federação e assinados por uma funcionária do clube.

 
 
 

– Reconhecemos e teremos de saldar esses prejuízos acumulados no Estadual – disse Dario Guagliardi, diretor financeiro do Tricolor.

A briga acontece por conta de um valor de R$ 324 mil. A Ferj alega que o Fluminense deve essa quantia. O clube nega. A Federação afirma ser este número referente ao adiantamento de cotas da TV de 2015.

O Fluminense recebeu R$ 4,9 milhões, mas, segundo o diretor financeiro da Ferj, Cláudio Lopes, o clube teria direito a R$ 4,6 milhões. O valor extra seria um empréstimo para a quitação de dívidas com o elenco. As parcelas cobradas são de R$ 81 mil de janeiro a abril.

Pelo lado tricolor, há a afirmação de que a diferença cobrada pela Ferj acontece por conta de um erro tardio e oportunista. Guagliardi entende que a conta feita pela entidade não leva em conta o contrato com a TV, que previa um aumento de 20%, mais um reajuste pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O diretor do Flu contesta o fato do tal erro não ter sido discutido quando da assinatura, em outubro de 2014.

– Na Ferj, eles pressionam e coagem pelo dinheiro – dispara Peter Siemsen, presidente do Fluminense.


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