O sonho está perto do fim. Depois da promessa de investimentos de milhões de dólares no marcado brasileiro, sobretudo no Fluminense e Atlético-MG, clubes onde mais que dobrou o ofertado pelas antigas fornecedoras, a Dryworld está a um passo do caos. Fortíssima no Canadá, além de boa entrada nos Estados Unidos, a cúpula da empresa viu no Brasil a chance de penetrar no mercado latino-americano, através do futebol. Os planos, porém, desceram pelo ralo.
O portal NETFLU apurou que, recentemente, a empresa de materiais esportivos se desfez da sociedade com a fábrica Rocamp, no Paraná, onde eram desenvolvidos os uniformes dos clubes brasileiros, incluindo o do Tricolor das Laranjeiras. O espaço continuará existindo, mas sem a assinatura da DW a partir de agora. Além disso, no mês passado, o portal número 1 da torcida havia antecipado o desligamento de funcionários da assessoria no país, o que dificulta ainda mais na busca por um posicionamento oficial da empresa. A empresa foi acionada diretamente no Canadá pelo Flu, que espera receber todos os débitos (mais de R$11 milhões atrasados), assim como uma compensação financeira pelo desgaste e problemas de distribuição, salientando que o contrato tinha duração até 2020.