Aos 23 minutos, Nenê levantou na área, a bola espirrou e sobrou limpa para Gilberto, que tocou de cabeça no meio do gol para a defesa de Diego Alves. O lateral tricolor estava completamente livre e tinha tempo até para dominar, mas se afobou no lance. Já o Fla, só chegou com perigo a primeira vez aos 28, quando a zaga tricolor não cortou e Arrascaeta teve a bola limpa na entrada da área, mas isolou.
Perto do fim da primeira etapa, quando parecia que o 0 a 0 seguiria para o intervalo, o gol tricolor saiu. Egídio levantou na grande área, Marcos Paulo tocou de cabeça e a bola encontrou Gilberto. O lateral-direito subiu no terceiro andar e, dessa vez, testou firme, no canto esquerdo do goleiro rubro-negro, para colocar o Fluzão na frente: 1 a 0.
No segundo tempo, o Rubro-Negro tentou sair mais para o jogo. Atrás no marcador, precisavam pelo menos do empate para levar a definição para os pênaltis. Bem postada, porém, a defesa tricolor conteve o ímpeto inicial do adversário, anulando as principais peças do setor ofensivo do rival. Pelo alto, o Fla levava mais perigo. Foi assim em cabeçada de Gerson, que passou perto, e de Gabriel Barbosa, para boa defesa de Muriel.
Aos 32, porém, em vacilo da zaga, Felipe Luís cruzou para Pedro que, completamente livre de marcação, cabeceou para as redes para deixar tudo igual: 1 a 1. Com o empate no tempo normal, a decisão foi para as penalidades.
Na marca da cal, o Fluzão levou a melhor e sagrou-se campeão da Taça Rio. Muriel fechou o gol e defendeu duas cobranças, de Willian Arão e Rafinha, dando a vitória ao Tricolor por 3 a 2 e fazendo a torcida soltar o grito de “CAMPEÃO!” preso na garganta. Agora, o Time de Guerreiros faz a final do Estadual contra o próprio Rubro-Negro em dois jogos.
O Flu entrou em campo com: Muriel; Gilberto (Michel Araújo 42’/2ºT), Nino, Matheus Ferraz e Egídio; Hudson, Dodi e Yago (Yuri 20’/2ºT); Nenê, Marcos Paulo (Caio Paulista 28’/2ºT) e Evanilson (Fernando Pacheco 00’/2ºT).