Organizada às pressas, a Primeira Liga rompeu barreiras, passou por cima de decisões meramente políticas e chega nesta quarta-feira ao seu fim com o duelo entre Fluminense e Atlético-PR, às 21h45, em Juiz de Fora. O vencedor deste título inédito poderá entrar para a história do futebol brasileiro.

A Liga, que conta com, nada menos do que metade dos grandes clubes nacionais, claudicou. A poucos dias da primeira partida havia a dúvida se a competição seria mesmo disputada em 2016. Ela saiu do papel e promete vir forte na próxima temporada e, de quebra, com a chance de o Fluminense, pioneiro no esporte no Brasil, erguer o troféu.

 
 
 

Um marco pelo que o campeonato representa, e pode, de olho no futuro, significar. A Primeira Liga é observada como um um embrião de uma autêntica liga nacional, diminuindo os poderes da CBF, relegando à entidade a função de cuidar apenas da seleção brasileira.

Para a grande decisão, o Fluminense está quase completo. Joga sem seu capitão e referência, Fred, suspenso por agredir o lateral Léo, do Atlético-PR, na primeira rodada. Em seu lugar, entra Magno Alves. Mas a novidade está no banco: Richarlison, relacionado pela primeira vez em um jogo oficial.

O restante do time, que luta por uma conquista desde 2012, quando se sagrou tetracampeão brasileiro, é aquele que o torcedor começou a se acostumar: Diego Cavalieri; Jonathan, Gum, Henrique e Wellington Silva; Pierre, Cícero, Gerson e Gustavo Scarpa; Osvaldo e Magno Alves.

No Atlético-PR, sem vencer nada desde 2009, força máxima. O técnico Paulo Autuori só não poderá utilizar Léo, também suspenso, e o zagueiro Cléberson, há algum tempo machucado. Além de Walter, o Furacão conta com Vinícius, ex-Fluminense. A equipe que entra em campo é essa: Weverton; Eduardo, Paulo André, Thiago Heleno e Sidcley; Jadson, Otávio e Vinícius; Marcos Guilherme, Nikão e Walter.