Dryworld chegou ao Fluminense no início do ano, mas problemas só se acumulam (Foto: Nelson Perez - FFC)

Se chegou ao Brasil no início deste ano com o pé na porta e fechando com clubes tradicionais como o Fluminense, Atlético-MG, Goiás e Santa Cruz, a Dryworld agora passa por problemas financeiros e operacionais. Tanto que vem atrasando com as agremiações do país tanto pagamentos quanto envio de material.

Na empresa canadense, vários diretores e funcionários estão se afastando ou sendo afastados de suas funções. Chegam a 500 as pendências financeiras registradas no CNPJ da Dryworld no Brasil, sendo a maior parcela das dívidas de ordem bancárias. Mais de 400 protestos de outras firmas foram levantados registrando débitos com os canadenses em cartório.

 
 
 

No que diz respeito à distribuição, tanto o Fluminense quanto o Atlético-MG, principais clubes a fecharem com a Dryworld, não receberam material para suas divisões de base e seguem as vestindo com os antigos patrocinadores (Adidas e Puma, respectivamente). Já o Santa Cruz segue atuando até no profissional com seu fornecedor anterior, a Pênalty.

Ainda sobre os pagamentos, no Atlético-MG a Dryworld apostou em Robinho como garoto-propaganda e ajudou na contratação, pagando parte de seus vencimentos. No entanto, já se fala que o atacante está com dois meses de direitos de imagem atrasados. Informação essa negada pela responsável por agenciar a carreira do astro, Maria Alija.

– Eu não sei dizer se a empresa passa por problemas ou não. Agora, em relação ao Robinho, não é verdadeira essa informação (dos atrasos). Até o momento estamos conforme o acordo – despistou.

Outros problemas como a distribuição dos uniformes para serem vendidos em lojas, por exemplo, também vem sendo constantes.