O ex-auxiliar técnico do Fluminense, Marcão, concedeu entrevista exclusiva ao NETFLU no fim da manhã desta terça-feira, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Dentre vários assuntos, esclareceu os motivos de sua demissão do clube e admitiu o incômodo pela forma como se deu a saída.
– Eu fiquei chateado pela forma como foi. É normal ter preferências. Eu tenho a minha, o Marcelo (Teixeira, gerente geral) a dele, o presidente a dele. Mas eu tenho liberdade, sou transparente o suficiente com todo mundo para dizer o que é certo e o que é errado. No dia 11 (de dezembro) eles já sabiam que eu não faria parte do plantel de 2017, poderiam ter me avisado antes: “Pô, obrigado por tudo, mas estou planejando outra coisa”. Era só ter me avisado. Mas acontece da pior maneira. Parece que nós que dedicamos a vida no clube, que gostamos, somos tratados como estranhos. O mais triste ainda é que não deixaram o Abel falar comigo. Eu tentei falar com ele, mandei mensagem. A coisa foi tão obscura que não deixaram eu falar com o Abel. Isso que me deixou mais incomodado. Minha relação com ele não é só profissional. Mas vida que segue – disse Marcão.