Mas, aos poucos, o Tricolor passou a sair mais. André fazia ótima partida à frente da defesa e ajudava no começo das jogadas. Os laterais também iniciaram tímidos. Na parte ofensiva, a equipe contava com jogadores rápidos (além de Arias, escalado no meio, com o trio de ataque formado por Caio Paulista, Luiz Henrique e John Kennedy).
Caio foi o primeiro a desperdiçar ótima chance. Recebeu bolão de André e demorou a bater, sendo desarmado. O gol veio com presente do adversário. Samuel Xavier recebeu de David Braz pela direita, cruzou e viu Zé Ivaldo tocar contra a própria rede de cabeça após saída ruim do goleiro Santos. Justo pelo crescimento de produção do time comandado por Marcão no duelo. Mas o time paranaense não estava morto e, pouco antes do intervalo, Marcos Felipe fez brilhante intervenção em finalização de Pedro Rocha.
Na segunda etapa a partida caiu demais de ritmo. As duas equipes encontravam enorme dificuldade na criação. O jogo ficou feio e truncado.
Marcão tentou aumentar a produtividade do meio de campo tricolor com a entrada de Martinelli no lugar de Arias, apagado. As demais mudanças foram feitas mais para perto do fim (duas delas por necessidade) Se o Flu não chegou a crescer, o adversário também pouco incomodava. No fim, a vitória de 1 a 0 ficou de bom tamanho pela reabilitação tricolor na competição.
O Tricolor volta a jogar no sábado que vem, contra o Flamengo, no Maracanã.
O Fluminense jogou com: Marcos Felipe, Samuel Xavier, Nino (Manoel, 29′ do 2ºT), David Braz e Marlon; André, Yago (Nonato, 32′ do 2ºT) e Jhon Arias (Martinelli, 22′ do 2ºT); Luiz Henrique (Lucca, 29′ do 2°T), Caio Paulista e John Kennedy (Abel Hernández, 32′ do 2ºT).