(Foto: Lucas Merçon - FFC)

Paulo Henrique Ganso está longe de ser unanimidade entre os torcedores do Fluminense. Contratado com status de craque, recebeu a lendária 10, mas não conseguiu convencer muitos tricolores. Porém, em 2020, nunca teve tão pouco espaço desde que iniciou sua carreira profissional.

Ganso deixou o Amiens (FRA) por falta de oportunidades. Com Odair Hellmann, entretanto, a minutagem em campo é menor do que no time francês. O meio-campista entrou em campo 18 vezes na atual temporada, mas só foi titular em dois jogos, contra Volta Redonda, pelo Carioca, na volta do futebol, e Athletico-PR, quando Odair resolveu poupar Nenê.

Em toda a temporada, só atuou por pelo menos um tempo em três confrontos (os dois jogos em que iniciou e a vitória sobre o Moto Club, pela Copa do Brasil). Com isso, soma apenas 460 minutos em campo e amarga média de 25,5 jogados por partida.

A marca sob o comando de Odair Hellmann faz o período no Amiens parecer positivo. No clube francês, ele registrou 44,5 minutos por jogo. Detalhe: entrou em campo 14 vezes, menos do que este ano. Com tão pouco tempo em campo, os números se tornam pífios: nenhum gol e só uma assistência.

Paulo Henrique Ganso foi preservado dos primeiros jogos do ano para a realização de um reforço muscular. Além disso, perdeu algumas partidas em razão de uma lombalgia e de um edema na panturrilha esquerda. Mas, disponível há um mês, tem visto os jogos, na maior parte do tempo, do banco.

Com jogos de três em três dias, o atleta poderia revezar com Nenê, que já tem 39 anos. De quebra, teria nova chance de mostrar seu valor. No discurso, o próprio Odair reforça este pensamento. Mas, até aqui, não o passou para a prática.