(Foto: Marcelo Gonçalves - FFC)

Fernando Diniz vive momento para lá de favorável em sua segunda passagem como técnico do Fluminense. Após a vitória por 3 a 0 sobre o Cruzeiro, terça-feira, no Mineirão, e consequente classificação para as quartas de final da Copa do Brasil, o treinador falou sobre as condições de trabalho e fez um paralelo com 2019, quando a equipe até criava muito, mas não tinha um bom aproveitamento. Na visão de Diniz, muitos não sabem separar um bom trabalho dos resultados. Ele destaca todo o contexto envolvido.


– Essencialmente não mudei nada. Tem gente que milita no esporte que tem uma dificuldade de reconhecer o que é bom e o que ganha. Não necessariamente o que ganha é bom. Eu prefiro aquilo que é bom, porque tem muita chance de ganhar. Essencialmente, eu continuo a mesma pessoa e fui melhorando no que precisava: estudar, respeitar o adversário. Eu sou o cara que mais me cobro. A gente teve falha hoje (terça), teve com o Ceará. O Fluminense é um time gigante. Mas muita gente não sabe diferenciar o time de 2019 para o de hoje. Era um time com meses de salário atrasado, vários jovens que ninguém conhecia. Mas como a gente tem uma loucura do resultado, que vai para torcida, volta para a imprensa. Não tem uma diferença grande no trabalho, mas muita coisa melhora. Em 2019, a gente criava e criava e não vinha o gol. Hoje a gente tem um Cano que precisa de poucos minutos. A gente precisa avaliar o contexto – disse.