Oswaldo de Oliveira viveu, no Fluminense, uma das grandes emoções de sua carreira

Oswaldo de Oliveira foi anunciado como novo técnico do Fluminense na última terça-feira. O técnico já teve duas passagens pelo clube e alguns momentos até inusitados. Curiosamente, no Tricolor, comandou seu antecessor Fernando Diniz e chegou a se desentender com Celso Barros, hoje vice-presidente geral tricolor e à época presidente da antiga patrocinadora Unimed.

A primeira vez que Oswaldo comandou o Fluminense foi em 2001. Chegou ao clube no auge depois de conquistar o Mundial de Clubes com o Corinthians. Havia passado pelo Vasco antes e fez bom trabalho, mas saiu por desentendimento com o então presidente Eurico Miranda.

 
 
 

No Tricolor, Oswaldo fez um bom Brasileiro. Perdeu na semifinal para o Athletico-PR, que seria o campeão mais tarde. O Fluminense foi eliminado com uma derrota de 3 a 2 fora de casa e o gol fatal saiu com requintes de crueldade: aos 44 do segundo tempo. Naquele ano havia vivido uma das maiores emoções de sua carreira e que comentou até recentemente: nas quartas de final, diante da Ponte Preta, viu toda a torcida do Fluzão cantar parabéns para ele no estádio, já que fazia aniversário no mesmo dia do duelo. Ele foi demitido em 2002.

Oswaldo, em 2003, estava no Flamengo e foi entusiasta da contratação de Fernando Diniz. O então meia foi parar na Gávea numa troca triangular envolvendo o Palmeiras. O lateral-direito Alessandro seguiu para o Verdão, o meia Lopes Tigrão foi para o Fluminense, que liberou Diniz ao Rubro-Negro.

A segunda vez que Oswaldo esteve no comando do Fluminense foi em 2006. Desta vez, foi eliminado na semifinal da Copa do Brasil, diante do Vasco. Foi nesta passagem que se desentendeu com Celso Barros. Quando demitido, chegou a dizer que o presidente da patrocinadora queria “escalar o time”. Celso era contra a barração do meia Petkovic, que não vivia grande momento.

Desta vez, o problema parece ter superado, já que Celso foi um dos entusiastas de sua contratação. O nome do treinador agradou tanto ao vice geral, quando ao presidente Mário Bittencourt e o diretor executivo de futebol Paulo Angioni.