Nem Fluminense, nem Flamengo. O Maracanã poderá passar a ser administrado pela multinacional Lagardère, que atua nas áreas de editoração, varejo, comunicação e aeroespacial. O Governo do Estado do Rio de Janeiro avançou nas conversas com o conglomerado francês. Ela compraria a concessão da Odebrecht e seria a administradora do estádio pelos próximos 32 anos que faltam para o término da licitação.

Houve uma reunião na quinta-feira na secretaria de Fazenda do Rio e as negociações estão em estágio avançado. Estiveram presentes membros da empresa, que tem como parceira a conhecida BWA, negociadores da Odebrecht e representantes da Casa Civil. Nenhum clube participou ou participa destas novas conversas.

 
 
 

Como o Estado passa por uma de suas maiores crises e a Odebrecht pretende reaver o investimento no Maracanã, o que mais interessa é que o dinheiro entre em caixa. A empresa francesa estaria disposta a pagar. O que se discute, no momento, é uma redução do valor previsto pela concessão. Querem um reequilíbrio que visa diminuir o valor que a construtora teria de gastar no estádio e seus arredores: cerca de R$ 590 milhões, uma vez que não haverá mais a possibilidade de se construir shoppings e estacionamentos, entre outros.