(Foto: Marcelo Gonçalves - FFC)

O repórter do SBT Rio, Venê Casagrande, publicou uma declaração dada por Eduardo Uram, empresário de Caio Paulista, lateral que pertence ao Fluminense e está emprestado ao São Paulo. Nos últimos dias, o jogador esteve próximo de um acerto com o Palmeiras, o que acabou gerando uma polêmica.

Nesse sentido, o Uram se pronunciou dizendo que o jogador de 25 anos nunca esteve acertado com o time do Morumbi e que as negociações nunca progrediram entre as partes envolvendo Caio. Por fim, ele negou qualquer negociação com o Alviverde. Confira abaixo:

 
 
 

-Nao é do jeito que está sendo divulgado. Desde julho já havia sido viabilizado junto ao Fluminense um modelo de pagamento que atendia ao que o Sao Paulo desejava. Mas o São Paulo nunca progrediu, nunca confirmou que faria do jeito que havia sido renegociado com o Fluminense. A nossa sensação era que o São Paulo não queria comprar Caio Paulista. O São Paulo adotou uma estratégia de frieza e de levar o assunto ao limite, tentou envolver discussão de créditos antigos e até troca de jogadores, o que complica demais um novo acordo. O contrato (entre os clubes) claramente previa como condição para o exercício da compra, o pagamento à vista do valor estipulado – disse, pressegundio:

– Apenas no finalzinho do dia limite, enviaram ao Flu um e-mail, o que todos sabiam que não bastava para realizar o exercício da compra. Este e-mail dizia que a própria diretoria do São Paulo ainda estava estudando condições de pagamento. E o mais importante, em relação ao contrato do Caio, nunca atenderam as demandas para o novo termo, que eram justas.O São Paulo só voltou a nos procurar dias após o 15 de dezembro (data limite para exercer a opção de compra), e nessa altura o nosso entendimento junto com o Caio era de que após cinco meses de conversas, os esforços vinham apenas do nosso lado. Então, com essa incerteza, Caio nos pediu para escutar o mercado. O próprio São Paulo reconhece que conduziu a negociação de forma extremamente dura, mas acredito que visualizaram o tema como se fosse um jogador que não teria outra opção – falou, ainda continuando:

-Esticar a corda, e levar ao limite uma negociação é uma decisão válida, mas pode dar ou nao dar certo. Isto eu não posso criticar. Eleger outras prioridades para gastar o mesmo dinheiro também é legítimo.O mercado tem outros laterais, e pode ser que tinham algum mapeado e sem investimento a ser feito. Também é legítimo. O que não é justo, é a terceirização das culpas. Induzir a opinião pública de que o jogador e o seu empresário são ‘isso ou aquilo’. Este tipo de coisa não reflete em nada o que aconteceu – explicou Uram, que ainda negou comentar sobre futuro de Caio:

-Estou apenas relatando a saída do São Paulo e não o próximo passo do jogador na carreira. Me disponibilizei a falar apenas sobre a saída do Caio Paulista do São Paulo e esclarecer as narrativas que estavam sendo publicadas – finalizou.