Marlon fez a recuperação em casa durante período de paralisação do Campeonato Português (Foto: Reprodução do "A Bola")

Sem espaço no Fluminense, Marlon foi emprestado ao Boavista, de Portugal, em agosto do ano passado até junho desta temporada. Por lá, firmou-se rapidamente. Dos 26 jogos da equipe, esteve em campo 19 vezes e marcou um gol de falta sobre o Sporting. Porém, o bom momento do lateral-esquerdo foi interrompido ao sofrer uma fratura no rosto em um choque com o goleiro do próprio time, Helton Leite.

– Meu rosto bateu no ombro dele. Como eu já tive uma lesão na face, sabia que tinha sido algo muito sério. Quando o médico chegou eu falei: “pode me tirar, porque tenho certeza que quebrou alguma coisa”. Ele falou: “se eu quisesse enfiar o dedo dentro da sua cara, eu conseguiria” – recorda Marlon.

 
 
 

O jogador passou por cirurgia, colocou uma placa e quatro pinos para corrigir a fratura. Não chegou a perder nenhum jogo, pois a contusão sofrida foi logo antes das competições serem interrompidas em virtude da pandemia do novo coronavírus.

– Fiquei quatro semanas tomando vitamina, sopinha de canudinho… Não podia mastigar nada. Mas duas semanas antes eu já podia treinar. Estou praticamente um mês treinando. Fisicamente estou muito bem. Vou ter que treinar e jogar de um a quatro jogos de máscara, por precaução – revela.