Foto: Mailson Santana/FFC

O Fluminense foi condenado na Justiça em ação movida pelo meia argentino Claudio Aquino, contratado em 2016 e que atuou em apenas dois jogos pelo Tricolor. O jogador cobra o valor total de R$ 1.260.077,15, somando luvas, salários atrasados e direitos de imagem. Confira os pedidos do argentino e entenda melhor o imbróglio:

  • Declaração da natureza salarial das “luvas” pela contratação e, como consequência, o valor de R$ 52.215,13 por férias, 13º e FGTS proporcionais;
  • Declaração da natureza salarial das direitos de imagem e, como consequência, o valor de R$ 179.560,19 por férias, 13º e FGTS proporcionais;
  • Redução salarial entre 12/01/2017 e 30/06/17 durante o empréstimo ao Belgrano, no valor total de R$ 620.521,60.
  • Salário proporcional dos períodos de 04/01/17 a 11/11/17 e 01/07/17 a 18/07/17, mais verbas rescisórias de férias, 13º proporcional de 2017 e 2018 e FGTS: R$ 199.426,68.
  • Multa por descumprimento da CLT: R$ 208.533,55.
  • Total: R$ 1.260.077,15.

Fique por dentro do caso:

 
 
 

Além de receber os atrasados, Aquino afirma que ao acertar contrato com o Belgrano (ARG), em julho de 2017, teve uma redução salarial ilícita por parte do Tricolor, já que o atleta recebia R$ 111.964,80 no Fluminense e passou a receber apenas R$ 20.171,50 no clube argentino.

No entanto, o clube das Laranjeiras alegou que, antes do fim do seu contrato de empréstimo, o meia foi reemprestado pelo Independiente (ARG) ao Belgrano (ARG). Dessa forma, o Tricolor não possuía responsabilidade pelo novo período. A juíza, porém, deu ganho de causa ao argentino.

Por outro lado, o jogador teve indeferido seus pedidos de valores proporcionais de férias, 13º e FGTS em cima das “luvas” e dos direitos de imagem. A magistrada não os considerou de natureza salarial.