Entrevistado pelo jornal “Lance”, Bruno comentou sobre diversos temas. Libertadores, a relação com a torcida, disputa por vaga, Wellington Nem e seus hobbies foram alguns deles. Veja:

OLIMPIA
“O Abel pediu para assistirmos ao jogo e todos nós assistimos em casa. É um bom time, uma equipe tradicional e vai ser difícil jogar contra eles.”

 
 
 

DUAS SEMANAS DE TREINO
“Foi uma semana muito boa. Dá tempo para corrigir. Acredito que agora é só descansar para chegar no jogo e conseguir uma boa vitória.”

COPA LIBERTADORES
“Penso muito, mas não com tanta frequência. Se ficar pensando muito acaba ficando meio louco, também. Mas estamos sempre assistindo aos jogos, ficamos estudando. O que puder tirar de lição é muito importante. Temos o pé no chão e passo por passo acredito que chegaremos lá. O próximo adversário é o Olimpia e se Deus quiser vamos sair com a classificação.”

RELAÇÃO COM A TORCIDA
“É muito boa. Sempre me apoiaram até nos jogos que não correspondi. Temos que levar coisas boas, até as críticas, pois elas vêm para melhorar. Só tenho a agradecer a todos. Em um modo geral, é bem querida comigo.”

SUBSTITUIR MARIANO
“Temos sempre que nos cobrar para desempenhar bem o futebol. Tratando do Mariano, são características diferentes. Ele é mais agudo e eu marco bastante. Mas está dando certo. Deu certo no primeiro ano e agora estou me soltando mais nesta temporada.”

WELLINGTON SILVA
“Quando chegou aqui a primeira coisa que fiz foi conversar com ele. Falei que somos uma família e quem tiver melhor vai jogar. A disputa dentro de campo não tem nada, não tem intriga. Sempre sentamos juntos ali fora. O importante é o Fluminense estar ganhando. O convívio do grupo é assim. Todo mundo quer ser titular, e isso só engrandece. Por isso nos cobramos muito. Não gostamos de perder de jeito nenhum. Sempre procuramos a vitória a todo momento. Conversamos muito quando perdemos. O Abel sempre fala muito conosco, explica.”

TRAJETÓRIA PELO FLU
“Vou começar de trás pra frente. Amadureci muito, porque jogando com Deco, Fred, Thiago Neves se aprende muito mesmo. Cheguei com bastante expectativa e fui conquistando meu lugar dentro de campo. A torcida vem me apoiando e me cobra também, porque sabe que eu posso chegar dentro de campo e jogar bem. Mas eu estou muito feliz. Fui campeão carioca e brasileiro no primeiro ano. Mas eu quero mais. O Abel sempre nos cobra para sempre dar o máximo. Então vamos buscar este sonho que é a Libertadores.”

EFICIÊNCIA
“Temos que ser regular dentro de campo. Em certos jogos não estamos bem, mas aí a força de vontade prevalece. O primeiro papel é marcar e depois atacar. Às vezes as pessoas falam que eu não chego muito no ataque, mas chegar duas ou três vezes com qualidade para dar passes para Fred, Thiago Neves, Nem fazer o gol é o mais importante.”

POUCAS LESÕES
“A conversa com o pessoal da comissão técnica também ajuda. Às vezes viemos com desgaste de casa, mas fazemos fisioterapia antes do treino. Também é importante se alimentar bem, se cuidar bem em casa. Em um ano e meio quase eu só me machuquei duas vezes e nada muito grave, o que é algo bom. Dentro do vestiário o pessoal não vê, mas estamos fazendo banheira de gelo, tratamento. Isso tudo ajuda bastante.”

NEM: MELHOR AMIGO NO FUTEBOL
“Tem bastante, mas esse baixinho é meu amigo pessoal, é diferente. Minha família conhece a dele, ele conhece a minha. Quando ele chegou no Figueirense morávamos no mesmo prédio e eu ajudei ele na cidade. Depois, quando eu vim pra cá foi a vez dele me ajudar. Nós concentramos juntos há dois anos, também. Tanto que um consegue saber quando o outro está mal, passando por momento difícil, e também quando está bem. Eu brinco com ele e falo que se ele for para um time e eu para outro ele vai sentir saudade (risos).”

MÁ FASE DE NEM
“É, mas mesmo não rendendo ele faz a diferença. Sempre doi apoio enorme para ele, nos treinos, dentro do quarto. Tem que ir para cima, pois é a característica dele. Mesmo com as pessoas falando que não está correspondendo, ele pode desequilibrar em uma bola.”

HOBBIES
“Assisto de tudo um pouco. Moro com a minha esposa, ela sempre me apoia. Agora na correria é mais difícil, mas gostamos de sair para jantar, ir ao shopping. Só tenho que agradecer. É o sonho de muita criança pequena estar aonde eu estou. E tenho que corresponder a isso.”

ADAPTAÇÃO AO RIO
“Acho que sim! É muito gostosa essa cidade. Quando cheguei estranhei, mas agora estou muito à vontade, Pessoal aqui me ajudou bastante. Quando tem aniversário da filha de alguém do time, todo mundo se junta para comemorar. Às vezes também saímos para jantar. É muito legal.”

VIDEOGAME
“Não, eu fico só dando pitaco errado. Os caras são muito viciados, ficam treinando em casa e tudo (risos). Eu não faço isso não. Às vezes até botam pilha para eu jogar, mas se eu for vou perder feio. Fico mais no quarto de resenha com Nem. Às vezes vou lá só para encher o saco.”