Oi pessoal.

 
 
 

Fluminense é nosso amor eterno: único, imutável, fiel.

É fato, creio, que a paixão pelo clube supera qualquer emoção pela Seleção.

É assim em todo país onde o futebol tem campeonatos nacionais mais tradicionais, como o Brasil.

No entanto, quando é Copa do Mundo e a camisa canarinha aparece na tela da TV, sem explicação, consigo ouvir meus batimentos cardíacos acelerados.

É uma sensação única, patriota ou piegas, mas bonita e gostosa de sentir, de que, “de repente, parece que todo o Brasil deu a mão.”

Acaba, neste instante, toda uma então indiferença e certo enjoo causado pelo excesso de propagandas ridículas, empurradas de forma grotesca em nossa goela, pela mídia.

Uma chatice. Ou “Chacrinhacite”.

Vamos a pergunta que fazemos e a resposta que damos em tempos de Copa do Mundo: “- O Brasil é um dos favoritos?” Resposta: “- Sempre!”

Ao contrário da patética e desastrosa Copa de 2014 (inclusive no sentido do abuso no desvio bilionário do dinheiro do brasileiro) graças ao Tite chegamos à Rússia como uma das favoritas.

O mérito do técnico sempre foi ser simples taticamente e administrar o elenco como poucos conseguem.

Em certa altura, já não acreditávamos que a Seleção humilhada pelo 7×1 alemão fosse sequer se classificar, nem o mais otimista cravaria que com sobras, vendo os jogadores curtindo estarem juntos, atuando na Seleção.

Esse foi o mérito de Tite: limpar um ambiente derrotista e desanimador para um vestiário de time, grupo, de “parças”.

Em campo, contamos com um sexteto que pode nos levar ao 6° título mundial!

Com o talento acima da média, Neymar  é o único que nos dá a imprevisibilidade dos grandes craques da história.

Ao contrário de 2014, o nosso “cara” terá com quem “dialogar”: Phillippe Coutinho e Gabriel Jesus são os que conseguem isso na técnica e inteligência que têm.

Garantimos um ataque de altíssimo respeito. Mas e os outros três do sexteto?

São a categoria do Thiago Silva, o domínio de espaço do Casemiro e a arte de jogar bola do Marcelo que criam uma torre capaz de segurar o ímpeto do oponente.

E os oponentes? Quem poderá nos tirar o caneco? Pôr água no nosso chopp? Com o sexteto garantido: Espanha ou França.

Franceses e espanhóis são os únicos que vejo com coletivo, melhores opções em termos de qualidade técnica do que nossa Seleção.

Ambiente bom, algo que nem sempre se viu entre os jogadores franceses, após a Euro em seu país, parece que o grupo fechou.

Na Espanha, apesar da bobagem que o técnico espanhol fez, anunciando sua ida para o Real Madrid e sendo demitido da Seleção, se não mudar a escalação, Sergio Ramos e Iniesta “serão os técnicos”… Fernando Hierro, ex-jogador do Real e da “Roja”, foi “aprovado” e confirmado como treinador da Espanha.

E a Alemanha?  Bem, a atual campeã nião está voando baixo como em 2014, mas a Alemanha é como o Brasil: não precisa ter um time cheio de talentos para chegar. Afinal, Copa é torneio de tiro curto e ter camisa pesa.

E quem poderá surpreender e derrubar uma, outra ou todas das minhas quatro favoritas? Uruguai, Portugal, Argentina, Bélgica ou Inglaterra.

Há muito equilíbrio e a diferença dos melhores (Espanha e França) para os demais não é grande.

ENTÃO, BRASIL… Se esses nossos seis jogadores brasileiros estiverem em campo, estamos na briga, sim! E com mais camisa.

Vamos lá! Pinte seu rosto, seu corpo, sua rua, seu coração de verde, amarelo, azul e branco!

Desenhe os rostos de Neymar, Coutinho, Marcelo, Gabriel Jesus nos muros da nossa esperança e fé!

Que sintamos a alegria que renova nossas energias, superando qualquer sentimento derrotista!

Que possamos reverter nossas perdas desses difíceis últimos anos em ganhos, como a Seleção Brasileira conseguiu com Tite.

Reúna-se em família! Agregue-se porque o planeta Terra está dando as mãos pelas ruas da Rússia!

Povos de diferentes países, culturas, religiões, um mundo sem fronteiras, já caminham juntos num mesmo espaço, com alegria e respeito.

E que o Brasil solte o grito do amor por si mesmo e seja campeão no futebol e nas urnas. Vamos!! “Pra frente, Brasil, do meu coração.”

Imagem: Reprodução/Internet.