A Viton 44 e o Fluminense selaram acordo de patrocínio master no início do ano com duração até dezembro de 2016. Alegando problemas financeiros, o presidente da empresa de bebidas, Neville Proa, quer encerrar o vínculo antes do fim do contrato e critica a diretoria tricolor de não estar querendo “cooperar”. A metralhadora de Proa, que já se tornou costumeira, sobrou até para Ronaldinho Gaúcho.
– Esse ano ainda tem contrato com Flamengo, Fluminense e Vasco. Vamos pagar tudo até o fim do ano. Não como deveria. Vamos receber um dinheiro e vou repassar. Para acabar com essa peregrinação. Só me perguntam de Fluminense. Falam que estão sem dinheiro, mas fizeram investimento legal no Ronaldinho. O camarada não quer p… nenhuma. Quer saber de beber e trepar. Isso é sacanagem. O Vasco também tinha contrato até o outro ano, mas o Eurico é um cara de palavra. Entendeu a minha situação e está tudo certo já. No Fluminense negociei com o Pedro Antônio (vice-presidente de projetos especiais), com quem sempre tive uma relação boa. Até agora, quando está fazendo essa sacanagem comigo. Eu não posso ficar até o fim do outro ano. Não tem a menor chance de acontecer isso. Se está ruim agora, imagina ano que vem. Pedi pelo amor de Deus para anularem. Não tenho dinheiro para pagar. Em outubro eu poderia dizer se ia ficar ou não. Eles não quiseram conversar. Fui na camaradagem e aconteceu isso – disse o empresário.
Pedro Antônio foi procurado pelo Uol, que entrevistou Neville Proa. O dirigente, responsável por tocar o CT do Fluminense, falou que mantém contato com Neville Proa e que tratará o assunto internamente, como de hábito e em todas as negociações do clube.