O mundo inteiro está assustado com a pandemia do coronavírus. A crise na saúde, claro, chegou ao futebol. No que diz respeito ao Fluminense, os campeonatos estão parados, assim como os treinamentos e atividades na sede, futebol feminino e de base. Ex-coordenador médico do clube, Michael Simoni, em entrevista exclusiva ao NETFLU, avaliou como tal situação impacta no esporte e nos atletas.
— É um momento muito diferente no mundo. Acho que nunca vivemos um situação como esta, onde o mundo está em pânico, as pessoas temendo pela saúde dos familiares e a própria saúde. O mundo inteiro está quebrando financeiramente à espera de alguma coisa que recupere esse estrago que está sendo feito. Sobre os atletas, a primeira preocupação que precisa ter é com a saúde das pessoas, dos jogadores, dos familiares deles. Os atletas são jovens, fortes, não fazem parte do grupo de risco, mas os seus parentes fazem. É um inimigo desconhecido. O mundo jamais enfrentou algo desse tipo, pelo menos, desde a Gripe Espanhola, que matou mais de 20 milhões de pessoas lá por 1918, 1919. Essa é a primeira vez que estamos enfrentando um inimigo deste tamanho. E as pessoas estão fazendo o máximo possível para se preservar. O atleta de alta performance é muito bem preparado, protegido. Ele não é do grupo de risco, mas pode servir como transmissor para pessoas mais frágeis que estejam ao redor dele – disse.