Campeão brasileiro pelo Fluminense em 2010, o atacante Tartá viveu um drama no Irã. O jogador teve o passaporte retido pelo Foolad Khoozestan após cobrar os salários atrasados e foi impedido de retornar para o Brasil. Com a ajuda da embaixada brasileira, o meia-atacante conseguiu a rescisão contratual após assinar um documento abrindo mão de US$ 150 mil dólares (R$ 585 mil).
– Consegui o passaporte através da própria embaixada, falando com eles, eu também assinei o que eles queriam, de forma coagindo, né? Usando da impotência. Eu tinha um contrato no valor total de 150 mil dólares e, na verdade, eles só me pagaram uma parcela do valor combinado, que foi na chegada, quando eu cheguei aqui no clube. Desde então, não pagaram mais, sempre com desculpas e assim foi até agora – relatou Tartá, que revelou que o clube iraniano pegou o passaporte assim que desembarcou no país.