Em 2011, Emerson Sheik foi dispensado pelo Fluminense após ter cantado uma música da torcida do Flamengo no ônibus da delegação que se preparava para jogar contra o Argentinos Juniors pela Copa Libertadores da América. No último domingo, depois da derrota do Tricolor para o Atlético-MG, Ronaldinho foi até o vestiário do adversário e tirou fotos com os atletas rivais e nenhuma medida foi tomada. A atitude irritou o ex-presidente da patrocinadora do clube, Celso Barros, relembrando o episódio de quatro anos atrás.
– Não entendo a diretoria do Fluminense. Em 2011, quando foi o Sheik cantando uma musiquinha no ônibus e que não foi algo público, o presidente rescindiu com ele. Enquanto agora, o Ronaldinho vai ao vestiário, com toda a torcida abatida e tira foto com os amigos no Atlético. Nada contra o Ronaldinho, meu problema é com a diretoria. Ronaldinho é craque, já quis contratá-lo e fui massacrado na época que ele saiu do Flamengo. O Sheik foi importante para o nosso time, conquistou o Brasileiro e foi dispensado. O Ronaldo é um gênio, mas ainda não rendeu o que esperava. Ou seja, o Sheik quando saiu agregava mais ao time. Fiquei p.. e nem ao jogo fui, mesmo estando na Argentina. Além do prejuízo em campo, o presidente causou prejuízo para a Unimed, em relação a rescisão – disparou Celso Barros, que continuou: