Marcello Gonçalves entregou o cargo de vice de marketing no início de agosto
Marcello Gonçalves entregou o cargo de vice de marketing no início de agosto

Marcello Gonçalves entrou o cargo de vice-presidente de marketing do Fluminense há pouco tempo. Após deixar o clube, o profissional criticou o modo como  são feitos os gastos com o centro de treinamento, tendo Pedro Antônio, vice de projetos especiais, como financiador.

Pedro se ofereceu para bancar o começo dos trabalhos – pode gastar, após liberação do presidente, na fase inicial, a de aterro e estabilização do solo, R$ 4 milhões, e o clube terá de pagar o valor ou com correção da Taxa Selic (14,15%, atualmente) ou com repasse de eventuais vendas de jogadores, o que, por exemplo, não ocorreu após as negociações de Kenedy e Gerson.

 
 
 

– Pedro Antônio começou a obra com dinheiro próprio, mas não está doando o dinheiro. O Fluminense terá de pagar. Então, o dinheiro não é dele, é do clube. Há, portanto, a necessidade de controle. Hoje, isso não existe. Não há controle. Ele gasta como quiser. Não tenho dúvida nenhuma de que todo o dinheiro será investido no CT. A questão não é essa. O que eu questiono é se está sendo observada a melhor prática de custo. Por exemplo: por qual motivo fazer trabalhos à noite, período notoriamente que exige pagamento maior? Por qual motivo não fazer orçamentos diferentes e apresentá-los à comissão do CT antes de contratar o serviço? Não há concorrência. Do jeito que está, não haverá controle. Apenas uma auditoria ao final dos trabalhos – detalhou Marcello, entendendo que Pedro Antônio tem liberdade demais:

– Me parece que a obra está sendo tocada a qualquer custo e com muita pressa. É um grande legado, claro. Sou a favor do CT. Mas ele deixará uma dívida a ser paga provavelmente pelo próximo presidente. É o preço de não haver consulta a ninguém. Deram um cheque em branco ao Pedro Antônio.


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