Do lado de fora, muito protestos. Dentro, muitas explicações. Vice-presidente de finanças do Fluminense, Diogo Bueno foi uma das principais figuras na reunião do Conselho Deliberativo, realizada nesta noite, no Salão Nobre das Laranjeiras. O intuito do dirigente foi destrinchar as dívidas do Tricolor, que totalizam R$440 milhões, para o quadro de conselheiros.

Os números apontam R$40 milhões fora do ato trabalhista, enquanto que R$52 milhões permanecem atrelados ao ato. Além disso, a dívida cível é de R$ 87 milhões, sendo 85% originária da parte de aquisições e contratações do futebol. Diogo Bueno também explicou que o débito fiscal é de R$ 221 milhões. O Fluminense teve uma receita de 185 milhões na atual temporada.

 
 
 

A expectativa, em médio prazo, é que as receitas ordinárias cheguem a R$300 milhões, projetando mais R$30 milhões de dinheiro extraordinário. O dirigente fez questão de ressaltar que a média dos últimos dez anos foi de R$25 milhões como verba extraordinária em cada temporada. Diante deste contexto, o Fluminense se tornaria viável a partir de uma receita de R$330 milhões, embora Bueno não tenha detalhado como chegar neste patamar financeiro.