Paulo Brito
O departamento de marketing do Fluminense continua atuando nos bastidores, no intuito de aumentar as receitas do clube ou, pelo menos, minimizar os prejuízos. Nesse sentido, o Tricolor das Laranjeiras renegociou e aumentou o seu contrato com o grupo Cimed, dono da Voxx, que estampa os números da camisa do clube.
Em busca de um contrato mais vantajoso, o Fluminense fez um pedido gigantesco, em novembro passado – cerca de R$ 200 mil em produtos -, ao grupo Cimed, no intuito de transformar o patrocínio apenas em fornecimento de material. No contrato inicial, era previsto R$ 20 mil mensais, além de mais R$ 20 mil em suplemento.
– Houve um aumento do contrato. O Fluminense recebia uma verba mensal da Voxx, mas a gente conseguiu um trabalho com o financeiro do clube. Então, a gente recebia um “x” em dinheiro e mais um “x” em suplemento. Fizemos um levantamento que esse “x” que recebíamos em dinheiro era todo utilizado para comprar mais produtos. Daí, passamos o contrato para “3x”, mas tudo em suplemento. Melhorou em termos reais para o Flu, porque a gente poupa dinheiro. Foi assinado em dezembro, mas a gente não quis divulgar – contou o vice-presidente de marketing, Leonardo Lemos, com exclusividade ao NETFLU.
Embora não tenha mencionado as cifras, baseando-se no cálculo do contrato inicial, chega-se ao número de R$ 60 mil mensais em fornecimento de suplemento alimentar. O contrato termina em junho de 2016. Ate lá, estão descartadas quaisquer conversas referentes a um patrocínio maior, apesar de ambas as partes terem o desejo de intensificar a relação.
Cabe ressaltar que, além de exposta dentro do número da camisa, a marca Voxx também tem uma placa de publicidade no campo onde o clube faz suas atividades nas Laranjeiras.
Os produtos da Voxx não são utilizados apenas para o futebol profissional. Atendem também aos esportes olímpicos e a base tricolor.