Após a partida contra o Corinthians pelo Brasileirão, as camisas utilizadas em campo pelo elenco serão autografadas e leiloadas. O lucro obtido com será destinado ao Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT, uma organização não-governamental que busca a melhoria da qualidade de vida dessa comunidade.

– O Fluminense é um dos times que mais sofreu com esse rótulo. Assim como o São Paulo é chamado de bambis. O futebol é um espaço tradicionalmente homofóbico e serve de exemplo para a sociedade entender que não existe mais espaço para a homofobia. Só olhar para a Eurocopa, o que aconteceu com a Hungria, a resposta das seleções. No Brasil, partir de clubes tradicionais é fundamental. O Fluminense está invertendo um preconceito que ele sofre e transforma em algo positivo. Ele chama a atenção para a luta dos movimentos por um espaço igualitário na sociedade — afirma o historiador Fernando Castro ao O Globo.

 
 
 

Desde 2019, 38 ações foram promovidas na campanha “#TimeDeTodos”. Houve a preocupação de as ações não se resumirem a hashtags e redes sociais. Para isso, tratou de evoluir o debate e dar atenção para todas as minorias. Além da causa LGBTQIA+, foi colocado em pauta o machismo, racismo, intolerância religiosa, além de ações voltadas ao acolhimento de pessoas com deficiência e em condições de vulnerabilidade social.