Falta de jogos no Maracanã atrapalha fundação de apoio a jogadores

Fugap, cuja única receita são os 2% da renda líquida de partidas no estádio, passa por dificuldades

A Fundação Garantia do Atleta Profissional (Fugap) vem encontrando dificuldades com a falta de jogos no Maracanã. A entidade tem como única receita os 2% da renda líquida de partidas disputadas no estádio. Atualmente, o Fluminense é quem mais vem utilizando o local, mas a final da Copa do Brasil, nesta quinta, entre Flamengo e Cruzeiro, é um alívio pela promessa de bom público.

– O Vasco tem São Januário. O Botafogo, o Engenhão. O Fluminense tem jogado no America. E o Flamengo joga na Ilha com frequência. Estou preocupado com o futuro – disse o presidente da Fugap, Ricardo Cruz, ex-goleiro de Botafogo e Fluminense.

 
 
 

A Fugap distribui aproximadamente R$ 30 mil por mês em benefícios. Ex-lateral-esquerdo de Vasco e Fluminense, Cássio é um dos assistidos ao receber a ajuda de 50% na mensalidade da faculdade de educação física. Ubirajara Motta, ex-goleiro de Botafogo, Bangu e Flamengo, é outro dos contemplados da entidade com o auxílio de um salário mínimo por mês.

Ricardo Cruz não sabe por quanto tempo conseguirá mais manter a Fugap. A fundação sobrevive das economias dos tempos de vacas gordas, mas o cofre está secando.