Três últimos presidentes da CBF são implicados pela Justiça americana
Três últimos presidentes da CBF são implicados pela Justiça americana

As investigações do FBI dão conta que Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero, últimos três presidentes da CBF, receberam uma quantia de R$ 120 milhões em propinas. De acordo com a apuração do órgão americano, que indiciou o trio, eles cobravam uma espécie de “pedágio” a cada empresa que firmava um contrato com a entidade.

Tal esquema beneficiava as empresas dispostas a pagar a propina, trazendo prejuízos à CBF e ao futebol brasileiro. “Eles conspiraram de forma intencional para fraudar a CBF”, diz documento emitido pelo Departamento de Justiça norte-americano.

 
 
 

Afirma-se ainda que Marco Polo Del Nero e Ricardo Teixeira dividiam uma quantia paga pelo empresário José Hawilla para contratos das edições anuais da Copa do Brasil. Outras competições como a Copa Libertadores e a Copa América também foram citadas. Na última, Teixeira receberia “milhões de dólares” para assegurar as presenças dos melhores jogadores brasileiros nas edições de 2001 a 2011.

Os esquemas eram camuflados com vários recursos como como notas frias, contratos fictícios, chantagens, obras de arte, terrenos, contas em paraísos fiscais, empresas de fachada e até mesmo dinheiro camuflado na construção de piscinas.


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