O Campeonato Carioca perdeu o charme de outrora, possui uma média de público inferior a três mil pessoas e não é visto como parâmetro para as demais competições. Mesmo assim, disputá-lo, a cada ano, tem pesado nos cofres dos clubes. A Federação de Futebol do Rio de Janeiro aumentou de forma substancial as taxas cobradas às agremiações.
Entre as cobranças, o valor pago por um clube para designar representante para assuntos relacionados à entidade teve crescimento acumulado de 900%, saltando de R$ 50 até atingir o patamar de R$ 500.
O crescimento da taxa para inscrição ou revalidação da inscrição de atleta amador salta aos olhos: neste período, os clubes começaram pagando R$ 7, mas hoje tem de desembolsar R$ 60, número que representa aumento de 757% no valor da cobrança.
Por outro lado, os dirigentes reclamam das taxas, mas aprovaram por unanimidade a proposta que estipulou multa de R$ 50 mil para presidentes, diretores, técnicos ou jogadores que criticarem ou esvaziarem a competição. Estima-se que um time da Série A não gaste menos que R$ 70 mil com taxas. Mas, com a Lei da Mordaça, críticas não virão este ano.
