Ainda sem uma data específica para a retomada do Campeonato Carioca, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) já tem em mãos um protocolo de segurança elaborado pela Comissão Médica Especial Temporária, liderada por profissionais de Flamengo, Vasco, Botafogo e Boavista, para quando a bola voltar a rolar. O documento tem 12 páginas e elenca medidas preventivas à disseminação do novo coronavírus como exames preventivos em série e uso de máscaras por membros de comissões técnicas durante os treinamentos.

Os testes nos envolvidos no espetáculo serão realizados em intervalos de sete e três dias antes do retorno das atividades. Isso precisará ser repetido antes do reinício da competição. Recém-contratados pelos clubes ficarão em quarentena, enquanto os atletas considerados imunizados terão de trabalhar de forma separada. Profissionais considerados do grupo de risco serão poupados.

 
 
 

Fora isso, a Ferj ainda garante que todos os clubes terão a quantidade suficiente de “álcool líquido a 70%, álcool em gel em dispenser, desinfetantes, máscaras cirúrgicas, luvas de procedimento, entre outros que sejam necessários”. Os testes rápidos envolverão jogadores e quem mora com eles, assim como membros de comissões técnicas e restante do estafe envolvido.

Nos treinamentos, a exigência é que as atividades sejam restritas a pequenos grupos. Todos os membros das comissões técnicas usarão máscaras durante os trabalhos. Academias e vestiários precisarão ser evitados. Assim, os jogadores deverão lavar seus próprios uniformes e fazer suas refeições em casa.

Apesar de toda a cautela, a promessa é de só retomar a competição quando houver liberação das autoridades sanitárias.

Veja a conclusão do protocolo:

“As orientações descritas visam minimizar o risco dos atletas, comissão técnica, staff e contactantes familiares. Devemos considerar que a faixa etária predominante nas referidas atividades têm baixo risco de desenvolvimento de formas graves da COVID-19.

Tais orientações visam sugerir aos Clubes de Futebol do Rio de Janeiro a implementação e adequação das medidas necessárias para dificultar a disseminação da doença e permitir a retomada das atividades até então paralisadas.

O retorno às atividades acontecerá após expressa autorização das entidades competentes. Este documento não propõe prazos para que isso aconteça. Cabe ressaltar que alterações, ajustes, aperfeiçoamentos e adequações poderão ser feitos à qualquer tempo.”