Com quatro rodadas, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) festeja o aumento de público do Campeonato Carioca em relação à edição do ano passado. Em termos financeiros, a situação é ainda melhor para a entidade. Afinal, ao contabilizar apenas taxas de bilheteria, a entidade já lucrou R$ 244.841 com os 32 jogos disputados. Ninguém fez tanto dinheiro com a venda de ingressos no estadual. O clube que chegou mais perto disso foi o Flamengo, time de maior público nos estádios. Com as despesas descontadas, os cofres rubro-negros receberam R$ 68.206,56 de bilheteria. Os números são baseados nos borderôs das partidas e não levam em consideração as cotas de transmissão.

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O presidente da Ferj, Rubens Lopes, observa a situação de uma maneira diferente e lembra que os clubes possuem outras receitas. Fora direitos de transmissão – e bilheteria –, ele alega que os clubes ganham também, por exemplo, com estacionamento e bares.

– Os clubes também não perdem. Não é verdade que têm prejuízo em jogos. Prejuízo é quando a despesa é maior que a receita. As receitas ligadas ao evento são aquelas que não existiriam se não houvesse evento. Direito de TV, camarote, bar, estacionamento… Se dependesse só de bilheteria, nenhum evento aconteceria. O Rock in Rio não aconteceria. Então, todas as receitas têm que ser colocadas no borderô. No Maracanã, 50% das despesas são com o estádio. Então, não é a taxa da Federação o problema. E quem aprovou este modelo foram os clubes – disse Rubinho em entrevista ao jornal “O Globo” publicada neste domingo.


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