A Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj), em parceria com a ONG Viva Rio, vai assinar no dia 1º de setembro um termo para permitir que atletas refugiados registrados nos seus clubes filiados não entrem na cota de estrangeiros das competições organizadas pela entidade. A iniciativa foi da advogada Luciana Lopes, filha do presidente da Ferj, Rubens Lopes, no embalo da política de integração adotada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para a Rio 2016, com a homologação de uma delegação de refugiados.
De acordo com dados da ONU, o número de refugiados no Brasil cresceu 2900% no último ano. Os atletas refugiados que integrarem as equipes de futebol não sofrerão as limitações de vagas restritas aos estrangeiro e serão equiparados, desportivamente, aos brasileiros.