maracanaCom prejuízo, a Odebrecht estuda devolver a administração do Maracanã ao Governo do Estado do Rio que, por sua vez, não tem interesse na gerência. Aproveitando-se dessa brecha, Flamengo e Fluminense já negociam a aquisição da operação do estádio em condições de igualdade, de acordo com o site Globoesporte.com, ao contrário do que foi publicado recentemente.

A empresa CSM, especializada em marketing esportivo, faria parte deste novo consórcio com os clubes. O tema foi discutido, pela última vez, com todas as partes, na semana passada. Na sexta-feira, em encontro com o governador Luiz Fernando Pezão, representantes de Fla e Flu, estiveram reunidos no Palácio Guanabara para tratar da reforma do estádio Luso-Brasileiro, a alternativa ao fechamento de Maracanã e Nilton Santos para os Jogos 2016, e trocaram informações.

 
 
 

O consórcio formado por Odebrecht Participações e Investimentos S.A. (empresa líder, com 90%), IMX Venues e Arena S.A (de propriedade de Eike Batista, com 5%) e AEG Administração de Estádios do Brasil LTDA (também com 5%) venceu a licitação para administrar o Complexo do Maracanã por 35 anos, a partir do final da Copa das Confederações (30 de junho de 2013). Pelo edital, a previsão inicial de gasto no investimento total no Complexo do Maracanã era de R$ 594.162.148,71.

Em dificuldades financeiras, a Maracanã SA, nos dois primeiros anos de funcionamento, teve prejuízo: R$ 48 milhões em 2013 e R$ 77 milhões em 2014, conforme balanço financeiro. Existe, então, a possibilidade de negociação da empresa.


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