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Devendo 70% dos salários de setembro, além do valor integral de outubro, o Fluminense deve seguir pagando os atletas e funcionários que recebem acima de R$ 5 mil de forma parcelada.

O NETFLU apurou que o clube está asfixiado, pois contava com as receitas oriundas das vendas do lateral-direito Gilberto, para o Benfica (POR), e do atacante Evanilson, para o Porto (POR). Os valores, porém, ainda não caíram nos cofres da instituição verde, branca e grená.

Além disso, o clube também segue sem ver a cor do dinheiro do repasse da venda de Wendel para o Zenit (RUS). Além de 10% sobre o lucro do Sporting (POR), o Tricolor ainda tem o acréscimo dos valores previstos no mecanismo de solidariedade.

Enquanto essas quantias não aparecem, a diretoria vai utilizar uma receita maior que recebeu da Globo, em função de maior exposição em jogos na TV aberta, para quitar parte dos débitos.

Por fim, em relação a alguns atletas que recebem direitos de imagem, o Tricolor ainda deve os meses de agosto, setembro e outubro. A prioridade do clube será acertar a dívida que tem com todos até o fim deste ano, por isso nenhuma nova contratação é prevista para esta temporada.

Vale lembrar que, pelo combinado feito quando houve redução salarial pouco antes da volta do futebol na pandemia, o Fluminense precisaria fechar 2020 com os salários em dia, sob risco de ter o acordo cancelado.