Oi, pessoal.

 
 
 

Logo, entenda que quando escrevo “Fluminense” me refiro à instituição centenária retumbante de Glórias e não sobre quem está lá de passagem, a Flusócio.

A frase “nós não procuramos o jogador” diz muito. O experiente e competente Paulo Angioni, sem querer, confirmou à torcida que pensar em trazer Ganso e Nenê não saiu da mente de quem contrata Junior Dutra e Kayke.

Como sairia? A gestão Flusócio esmaga nossa grandeza de propósito. Apequenando a instituição Fluminense para o chamar de seu.

Como tricolores, temos que ser advogado, promotor, marketeiro, historiadores, consumidores, enfim, atuar protegendo o clube na grande mídia, o reerguendo diante dos chutes e pontapés que a diretoria descerra sobre o clube, nós.

A contratação do Paulo Henrique Ganso diz muito sobre isso. E sobre ele, igualmente, já que o atleta não costuma dar trela nem babar ovo de jornalistas esportivos.

Qualquer outro clube dos queridinhos prestes a trazê-lo seria elogiado e o jogador, como ocorreu com o “mais velho” Diego, teria minutos nas mesas redondas sob a pauta: “É a chance de voltar à Seleção Brasileira?”

Ganso não precisa correr no esquema do Fernando Diniz. Mas qual esquema tático hoje que não se precisa correr? Esse mesmo! O futebol antigo que os espanhóis tentam.

Em bloco, com o time quase todo ocupando um terço do setor, você tem sempre perto um colega do time e diminui o desgate no bote (sem a bola) e no passe.

É isso que tentará nosso treinador. Paulo Henrique Ganso teve seu talento diferenciado engolido por treinadores que o posicionavam na linha dos volantes para marcar, tendo que ter pulmões de um Conca 2010.

Aos 29 anos, encontra um técnico que valoriza seu estilo de jogo como o futebol sempre valorizou aquele que faz mais a bola correr do que corre; aquele que inspira mais do que transpira.

A imprevisibilidade e visão de jogo de Paulo Henrique Ganso, mordido pelas rejeições e motivado pelo acolhimento merecido da torcida do Fluminense, nos colocará em outro patamar de respeito e competitividade.

Por isso, a hashtag Ganso no Fluminense é a minha melhor expectativa diante dessa moribunda gestão Flusócio aliada à uma oposição que tem Pedro Antônio e Mário Bittencourt, nomes alçados pela? Flusócio.

Uma negociação que parecia soar tranquila mas se complicou e deve perdurar até dia 31 de janeiro quando a janela de transferência fecha na Europa.

Em regra, é a vontade jogador que acaba prevalecendo. E uma coisa ninguém pode negar: Paulo Henrique Ganso está muito afim de vestir a camisa mais bonita do mundo porque terá, finalmente, um treinador que valorize seu talento mais que o obrigue a marcar volante ruim do adversário.

Até o desfecho, tem Fluzão em campo. É hoje: 19:30h. Eu estarei lá para espiar como Diniz está organizando o posicionamento e a postura de jogo.

Também para torcer por um hat-trick do menino Calazans e vibrar com as presenças de João Pedro e Marcos Paulo no banco quando com qualquer outro técnico dinossáurico “não pularia etapas” e colocaria reservas como Macula do sub-20.

O sucesso de Fernando Diniz é determinante para que o nosso Fluminense vença aquele que tem que ser o último ano da desastrosa e “assassina” gestão Flusócio e asseclas.

Vamos, Diniz! Vamos, Fluzão! Ao Maraca!
ST.