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Quarta-300x213Guardadas as devidas proporções (e guarde-as bem guardadinhas), o Fluminense que vem se apresentando nesta reta final de primeiro turno tem um aspecto que se assemelha à Seleção Olímpica – há desequilíbrio entre os setores, o setor ofensivo é visivelmente mais forte que o defensivo.

 
 
 

Houve um momento, no segundo tempo da goleada tricolor sobre a Ponte Preta, que os meninos do Flu jogavam de maneira tática bem interessante. Foi possível até extrair prazer na atuação da garotada.

Tínhamos Gustavo Scarpa, Marcos Júnior (estes mais recuados, atuando como meio-campistas), Danilinho (o único do quarteto que não era cria da casa) e Wellington, que deveria deixar Edson Passos com uma placa debaixo dos braços, por tamanha pintura que fez em campo – e, só para ser justo, tínhamos também Cícero, que, quando quer jogo, decide, efetivamente.

Houve intensidade, houve boa movimentação, houve trocas inteligentes de bola e houve, sobretudo, habilidade. Esta legião de meninos sabe jogar. O Flu está muito bem servido no setor. Para felicidade do técnico Levir Culpi, que conta ainda com Alexis Rojas e Aquino, que nem estrearam.

Fenômeno parecido se dá na Seleção Olímpica, que conta com um grupo sem tanto holofote em sua retaguarda e tem uma frente de respeito, com Renato Augusto, a dupla de Gabriéis, além do craque Neymar no ataque.

Para os padrões nacionais, o Fluminense parece bem servido nas posições destacadas. Ajudaria muito se os laterais encontrassem regularidade em seu jogo e a defesa, apesar da sensível melhora, nos inspirasse mais confiança.

Uma boa vitória domingo no Beira Rio, contra um Internacional em crise, confirma a ascensão do Tricolor no Campeonato Brasileiro e deixa o time encostado no pelotão de frente, na virada para o returno.

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