As principais jogadas do Tricolor, no entanto, aconteciam pelo lado esquerdo, através de Ayrton Lucas, principalmente. Matheus Alessandro, como sempre, parecia ciscar mais do que jogar futebol. Paralelo a isto, o primeiro lance de perigo aconteceu numa jogada de bola parada: aos 24 minutos, Luciano cobrou falta da entrada da área, a bola desviou levemente na barreira, mas Martin Silva salvou.
O lance parece ter dado ânimo ao Tricolor. Tanto que, oito minutos depois, Matheus Alessandro cruzou, Digão raspou, e Luciano, com liberdade, chutou para a grande defesa de Martin. No rebote, o próprio Luciano tentou uma bicicleta, mas a arbitragem deu lance perigoso. Senhor do jogo, mas sem muita potencia o Fluminense não conseguiu transformar sua supremacia em gol.
Na etapa complementar, a equipe tricolor pareceu um pouco mais desligada. Sornoza e Luciano se movimentavam bastante, mas Richard, Jadson e, principalmente, Matheus Alessandro, não pareciam na mesma sintonia. Sem converter as chances, o castigo veio: numa bobeira de Paulo Ricardo, que manteve os braços abertos dentro da área, Thiago Galhardo acertou a bola na mão do jogador e o árbitro deu pênalti. Maxi Lopez foi para cobrança e estufou as redes.
Dali em diante, o Cruzmaltino recuou, passando a aguardar erros do Fluminense, para explorar o contra-ataque. O técnico tricolor, por sua vez, mudou o esquema de jogo, tirando Paulo Ricardo e, ainda, sacando Matheus Alessandro, para o lugar de Everaldo. Com ele em campo, as jogadas ofensivas ganharam mais corpo. Já perto do fim da partida, um bombardeiro tricolor, com chances incríveis perdidas, como uma de Digão, onde o árbitro havia sinalizado mão. Ayrton Lucas, no penúltimo lance, quase empatou arriscando de longe, mas lá estava o goleiro do Vasco.
Desesperado, o adversário se segurou como pôde e saiu vencedor, por conta da falta de capricho do Fluminense nas jogadas ofensivas. Ainda no apito final, Sornoza levou vermelho, porque tentou tirar satisfações com Rildo, após sofrer cama de gato.