(Foto: Divulgação/FFC)

O Fluminense divulgou oficialmente, na noite da última terça-feira (30), o balanço financeiro em relação ao ano de 2023. A receita total foi dividida em três categorias, sendo elas operacional (R$ 451 milhões), venda de intangível (R$ 213 milhões) e financeiras (R$ 31 milhões), resultando em R$ 695 milhões.

Entretanto, o passivo que envolve a dívida total do clube das Laranjeiras voltou a subir, indo de R$ 793,313 milhões para R$ 822,993 milhões. Através do site oficial, o Tricolor explicou alguns pontos:

 
 
 

– Aumento de R$ 125.811 (83%) das receitas com direitos de transmissão e performance, especialmente em razão da conquista da Copa Libertadores;
– Aumento de R$ 49.399 (155%) das receitas com o programa de sócio-torcedor e bilheteria, em conjunto (de R$ 22 milhões para R$ 56 milhões e de R$ 21,5 milhões para R$ 32 milhões, respectivamente);
– Aumento de R$ 17.078 (53%) das receitas com patrocínio (de R$ 32 milhões para R$ 50 milhões);
– Redução de R$ 77.823 (-83%) das receitas com transferência de atletas e mecanismos de solidariedade.

No final de tudo, o atual campeão da América fechou o ano de 2023 com superávit de R$ 78 milhões, aumentando em cerca de 1000% o lucro de R$ 7 milhões da última temporada. Em 2020 e 2021, houve déficit de R$ 2,9 milhões e R$ 2 milhões, respectivamente. O presidente Mário Bittencourt ainda deixou um recado no início do documento exposto comemorando os resultados, confira abaixo:

– Nosso 2023 foi um ano especial. Chegamos ao nosso objetivo de conquistar a América antes do que imaginávamos quando começamos essa jornada, em meados de 2019. Olhar para as taças internacionais agora eternizadas em nossa história é ainda pouco para descrever os avanços obtidos. Entre eles, o equacionamento da grave situação institucional que encontramos no Fluminense e que nos comprometemos a reverter. Esse tem sido objeto do trabalho incansável de nossas equipes. As demonstrações financeiras que apresentamos agora são uma materialização desse esforço – escreveu ele.