Mais segurança, mais dinheiro e mais jogadores no banco de reservas. Essas foram algumas das reivindicações que os clubes brasileiros, entre eles o Fluminense, fizeram na primeira reunião do Conselho de Clubes da Conmebol.

Participaram do encontro representantes dos seis times que estão na Libertadores (Atlético-PR, Atlético-MG, Botafogo, Grêmio, Botafogo, Palmeiras e Santos), e na Sul-Americana (Corinthians, Fluminense e Sport). Flamengo, Chapecoense e Ponte Preta não enviaram dirigentes ao Paraguai.

 
 
 

As reivindicação são técnicas e políticas. Nas competições de clubes da Conmebol, os times só podem relacionar 18 jogadores por partida – ou seja, sete reservas, número que é considerado baixo e de risco, sobretudo para jogos em que há necessidade de longos deslocamentos.

Outro ponto levantado por dirigentes brasileiros diz respeito ao número de substituições no elenco que os clubes podem fazer ao longo do torneio. Esta é a primeira edição da Libertadores disputada ao longo do ano inteiro – portanto, é a primeira a ser afetada pela janela de transferências para o futebol europeu. Os cartolas brasileiros avaliam que essas duas sugestões devem ser acata.

Uma velha reclamação voltou a ecoar em Assunção: a de que a Conmebol paga pouco aos clubes que disputam a Libertadores. O campeão do torneio em 2017 deve faturar cerca de US$ 8 milhões (R$ 26 milhões).

Por fim, os brasileiros estão especialmente descontentes com as decisões do Tribunal de Disciplina no que diz respeito a segurança. O caso do Palmeiras – que foi vítima de uma emboscada no Uruguai e sofreu uma punição proporcionalmente mais pesada que a do Peñarol – é citada como exemplo.